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Nascer é uma experiência diária.


Você lembra deste momento?

Estava lá, primeiro quieto e seguro, depois veio um incômodo.

Talvez alguma tipo de pressão.

Uma sensação de que aquele espaço já não te cabe.

Pode ter acontecido muito medo, ansiedade e até uma porção de curiosidade.

O movimento da natureza, acima de todas as vontades, fazendo o nascer acontecer.


A sensação é quase sempre a mesma... não tem jeito, a gente tem que nascer.


Não dá pra parar depois que você chega da entrada do túnel.


É sempre um caminho estreito com uma luz lá no final.

Esta luz não garante nenhuma espécie de segurança, apenas que você tem que ir, simplesmente porque não há como ficar. Ficar representa sucumbir.

Algumas experiências precisam usar um atalho para nascer. Tudo bem, é nascimento do mesmo jeito.


Alguns bebês não nascem. Alguns projetos não nascem. Isto também chama-se vida.


Mas, se você está lendo isso aqui, certamente já aconteceu no mundo e todos os dias, assim como eu, tem chegado na entrada do túnel e olhado a luz lá na frente. Luz da incerteza, luz da possibilidade.


Decido hoje ficar com a certeza de que nascer e re-nascer é somente um oceano de possibilidades.


Depois de virar, mexer, contorcer, pressionar, rir, chorar, perguntar, desistir e insistir, pedir anestesia do tempo, apenas percebo que não posso mesmo impedir o nascimento deste site que leva meu nome.


www.celiabarboza.com


Você não tem noção do que foi isso na minha vida!

Essa porção de mim nasce para que seja um lugar onde posso compartilhar reflexões, pensamentos, histórias.

Nasce para eu contar que às vezes coisas não dão certo, sabia? E ainda assim nasceram.


Enquanto eu elaborava o que gostaria de comunicar num site, cuja marca é meu nome, percebi que quero falar de histórias de gente comum.


Histórias de vida e de morte, de saúde e doença, de maquiagem e do borrão da maquiagem após o choro, de vitórias, de superação, mas também daquele momento onde a força desapareceu, da dor e do amor, de juntar e separar, de aprender o tempo todo que às vezes as coisas andam e às vezes as coisas param.


Seja como for, não há momento perfeito. Há apenas a hora em que a coisa se faz.


Estou entrando no túnel. Tem uma luz ali na frente e não tenho ideia do que há nessa luminosidade.

Se eu puder ser contribuição, já terá valido a viagem.

Quem sabe nos encontramos na estrada?


Vai e respira!


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CELIA BARBOZA

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